Postarei algumas perguntas feitas ao ator Nelson Freitas, do Zorra Total, no Videochat promovido pelo site Globo.com ontem a noite.
Videochat Globo.com: Como é estar em um programa de sucesso a 10 anos na Tv brasileira? E , na sua opinião, a que se deve todo esse sucesso?
Nelson Freitas: Não sei. O Zorra é um tipo de humor que deve ser tombado pelo Patrimônio Cultural. É um humor simples, ingênuo e que agrada. Desde o lançamento do programa, o Zorra é líder de aundiência!
VG: São inúmeros personagens no Zorra Total. Você conseguiria escolher um?
NF: O carinho maior é pelo Carretel. Foi uma composição minha. É inegável que o Leozinho, o corno, seja o meu preferido, porque a bola que eu batia com a Maria Clara era ótima.
VG: Rolam ataques de risos durante as gravações do Zorra?
NF: Muito! O clima da gravação é muito bom. Nosso diretor nos dá uma liberdade e uma confortabilidade de estúdio que não se encontra em outra produção. A gente vive em uma bagunça, é uma delícia.
VG: Nelson tem programação de novas peças?
NF: Estou na pista com Nelson Freitas e você, dirigido pelo Chico Anysio. Fico uma hora e meia no palco e tem de tudo. São vários blocos sobre relacionamento.
VG: Você tem um show de comédia, dirigido por Chico Anysio, voltado para questões de relacionamento. Como surgiu a ideia desse espetáculo?
NF: O Chico é um cara tão inteligente e generoso que qualquer papo por mais banal acaba se tornando uma aula de vida. Fiquei com medo de ligar para ele, porque ele é um ídolo, um mito. Liguei para o Bruno Mazzeo, que é meu amigo. Ele disse para falar com o Chico. Ele gostou. Esse espetáculo ganhou uma determinada dimensão.
VG: É verdade que você já quis ser cantor antes de ingressar na carreira de ator? Também compõe músicas?
NF: Gosto muito de cantar. E queria ser cantor. Mas cantar é preciso ter um dom. Fiz um curso de teatro para me soltar no palco e nunca mais parei. Não há uma ambição de ser cantor e vender discos. Eu quero é cantar, curtir essa onda.
VG: Você teve algumas experiências no cinema. Qual você destacaria?
NF: Como a gente tem o Zorra e, claro, há uma limitação. Foquei em cinema nos últimos dois anos. Tem um que estou com muita expectativa que é o 'Espiral'. Ele acontece em tempo real e é quase um plano-sequência. Tem outro do Bruno Mazzeo que se chama 'Muita calma nessa hora'. É um filme cheio de feras fazendo participação.
VG: As caracterizações te ajudam na composição do personagem?
NF: Muito. Qualquer coisa que possam te ajudar seja uma bengala, um nariz.
VG: Você tem algum ritual antes de gravar ou entrar em cena?
NF: Mais ou menos. Eu alongo um pouco, porque estou velho.